Wednesday, May 2, 2007

auto, bio e grafia


a minha «obra» não é autobiográfica , mas é «auto», é «bio» e é «gráfica» - nela se cruza uma polisubjectividade com os avatares de uma serialidade que expropria as «subjectivices», como se Fernando Pessoa se cruzasse com Cage ou Soll Lewitt. Falta-lhe a «interiorisse», mas não lhe falta o pulsional - um pulsional mais «infantil» (e consequentemente «polimorfico-perverso») do que motivado por uma vontade de desentranhar obscuras zonas traumáticas


gosto que as coisas saiam cá para fora, e de retomar séries alheias como se fosse uma máquina «demasiado humana» de retraduzir paisagens interiores/exteriores


provávelmente é na abstracção que sou mais intímo, sexual e concreto

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